sábado, 12 de julho de 2008

Homenagem ao noivado

(Abre parênteses)

Era comum chegar na casa da vovó aos finais de semana e encontrar Tio André suspirando: “Lelê, to apaixonado Lelê”. Como resposta eu sempre lhe dei um sorrisinho, e costumava complementar dizendo a ele que no dia que aquela frase fosse realmente verdade, ele iria ter muito trabalho para conquistar “a gatinha da vez”. Nunca levei a sério é claro o “to apaixonado”, mas daquela vez tinha alguma coisa diferente. Nas semanas que se passaram eu ouvia repetidamente o mesmo nome: Porquê a Karol isso, porquê a Karol aquilo outro. E qual não foi a minha grande surpresa quando eu te conheci em um jantar de família. Isso mesmo, um janta de família. Talvez o “tô apaixonado” pudesse realmente estar acontecendo, finalmente! A família toda ela conquistou fácil, fácil. Tio André então nem se fala. Só faltava agora ela mesma dar uma chance ao novo que estava por vir. Mas eu enchi tanto o seu saco, que você acabou cedendo né Karol? Rs. Brincadeira, no dia que eu vim aqui conversar com você, apesar da sua dúvida algo bem maior deixava transparecer o seu rosto, o quanto você gostava dele, mesmo sem nem o conhecer tão bem assim.

(Fecha parênteses)

É interessante ver o dia nascer. A escuridão vai aos pouquinhos desaparecendo. Primeiro só vemos um leve vestígio de luz, e você se pergunta se é mesmo o raiar do dia. Mas adiante as evidências ficam mais fortes, e então se sabe que o sol está vindo. No entanto, a escuridão ainda presente deixa um resquício de dúvida. E quando o espetáculo deslumbrante do nascer do sol se completa nos vemos mais uma vez admirados. Exatamente como se apaixonar.
(09/02/08)
Esse texto fala sobre como o amor das pessoas crescem à medida que elas se conhecem. Gostar de uma pessoa pelas qualidades é fácil. Mas amar é reconhecer todos os defeitos, e ainda assim amar com a mesma intensidade de sempre. Ainda bem que você decidiu deixar de lado sua razão pra conhecer um pouquinho melhor meu tio. Seja bem vinda à nossa família, como dizem as crianças, “Tia Karol”. Amar não é fácil, mas é belo.

4 comentários:

José disse...

A chegada de mais um na família, é sempre motivos de festas. Nada melhor do que receber o novo membro, como você o fez, sendo sincera e falando a realidade das coisas.
Beijos do
Vô Zezinho

treta disse...

apaixonar-se é raro
mas nem sempre acontece devagar!
às vezes é fulminante!

disse...

paixões sim, amores não ...
amar leva tempo (:

Unknown disse...

ei mocinha!
tem resposta pra vc lá no meu blog!

qto às paixões e amores, acho q a gente poderia conversar sobre o assunto mais profundamente, pq pra mim não há muita diferença: tanto quando se tem um amor, quanto quando se tem uma paixão, a gente se apaixona. é um processo de "apaixonamento". mas eu acho que, no caso do amor, o apaixonamento é duradouro, às vezes dura pra sempre. é um apaixonamento contínuo. imagina, q delícia! ;-b

já viu q confusão de conceitos! só uma conversa com calma pra dar conta do recado...