terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Refazendo votos

Sentir é uma coisa complicada porque não dá pra colocar em palavras. É complicado porque é tudo muito diferenciado. Uns sentem de menos e outros sentem demais, aí já viu a confusão que isso faz. Uns sentem e não sabem demonstrar. Ou são os outros que não sabem enxergar? E os que sentem exagerado, estão errados? Eles sempre são desacreditados porque sentem diferente de muita gente. Sentimentos complicados ... Uma vez partilhados, facilmente dilacerados. Mas veja por outro lado, sentimento é onde está tudo baseado. Constroem sonhos e alimentam amores. São eles que nos dão a dica pro que fica. Se os sorrisos dão às lágrimas a vez, vale a pena essa insenatez? (Sempre digo isso pra elas). Quando o orgulho dá lugar ao silêncio, vale a pena esse lamento? O ciúme muitas vezes não se deixa ver, e você sem perceber deixa que ele ache o pior lugar que ele merecia ter. A fraqueza do homem está em achar que ao se manifestar verdadeiramente enfraquece, quando na verdade engrandece e consequentemente fortalece. Tolo aquele que por essa história não se enaltece, porque no fim essa é a verdade que prevalece. Ache alguém pra lhe dizer que as pessoas hoje em dia não amam como deveriam porque não acharam a pessoa certa para amar como achou você. Declare-se, por que não? É dessa sinceridade que se faz uma relação.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O banco

Não, não venha me dizer que tudo passou
A aurora nasceu e tudo que sei
Vai além de onde estou

Quero ver os passos daquela menina
Aonde vão dar
Deixe-me em paz, não vou me atrasar

As pegadas antes firmes no chão
Agora não passam de flutuação
Ela se perdeu numa outra paixão

Continuo sentada no banco da praça
O segundo, o minuto, a hora se passa
E tudo o que sei vai além de outro amor

Novembro de 2006.

Não sei se vocês vão gostar, mas como estou a muito tempo sem postar é só pra dar um colher de chá ...
Gosto desse não por causa da construção em si, mas por causa da musicalidade =)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

...

Quando o som do lápis no papel invade meus ouvidos, tudo mundo afora fica esquecido, os pensamentos ficam esclarecidos fazendo completo sentido ... Ah essa sinfonia da poesia, me fascina essa fantasia, essa magia de sintonia ...
Já é tarde ...
Mas se o mundo pudesse ver as palavras como eu as vejo ...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Os últimos serão os primeiros

Tempo de boas festas pra mim de certa forma sempre foi sinônimo de surpresas. Não necessariamente ruins ou boas. O mais surpreendente é receber saudações de quem você menos esperava. Ou botar um ponto final aonde não era possível colocar nada. Mas ainda mais surpreso que é a atitude que alguns decidem tomar, é descobrir como você reage a elas. É que nem eu vi esses dias em um episódio de um seriado onde disseram que algumas vezes você não sente falta de alguém, mas falta de como aquela pessoa conseguia te fazer sentir. E aí eu descobri essa busca eterna do prazer de uma companhia pode ser sempre resgatada se bem valorizada. O sorriso pode nunca mais ser o mesmo, mas que importa se o carinho não muda?