quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mais uma de amor...

Sabe, sei que somos muito diferentes, por isso eu me pergunto como o universo conseguiu juntar nós dois... Refletindo, descobri.

Não sou nenhum pouco paciente e você é até demais. Mas não tem problema, às vezes você me empresta um pouco dela e eu te empresto a minha pressa.

Você é viciado em videogames e eu em livros. Tudo bem, porque enquanto você joga, eu leio e assim cada um tem seu tempo.

Você adora matemática, eu nem tanto. Eu gosto de português, você nem tanto. Assim fica ótimo, porque na padaria você corrige as minhas contas muito tortas rindo delas e eu te perturbo com seus erros "pedrolês".

Você é bem tímido e eu, quase sempre, meio extrovertidamente doida né? Isso é bom porque com você eu aprendi que ser reservado é importante, e você aprendeu que ser doido às vezes não é tão ruim assim.

Eu falo muito e você não tanto quanto eu. É legal porque eu falo muitas besteiras e você ri de todas elas. Você aprendeu que às vezes é necessário falar e eu aprendi que é necessário ouvir, nem que seja um silêncio de pensamentos.

Você não gosta tanto de sair freneticamente como eu, é verdade. Não tem problema porque tanto o corpo, como a mente, precisam desse equilíbrio: ora de agito, ora de descanso.

É claro que nem sempre as diferenças promovem encontros, e sim desencontros. Mas quando eu te procuro, me acho. Quando me acho, te vejo. Não importa se às vezes o caminho entorta, descobri que o universo juntou nós dois porque somos o encaixe perfeito-imperfeito um pro outro. Juntos vencemos o invencível.


Te amo muito, sabia?

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Minto? Ah tá...

Covardia é ... Não sentir compaixão. É se omitir por orgulho e não lutar por um amor. É deixar alguém se humilhar por amor e fazer dos sentimentos dele caprichos do seu bel prazer. É não admitir que perdeu para protelar sofrimento em vez de encarar a realidade e buscar novas conquistas. É gastar o que não tem, porque tudo nessa vida tem limite e é preciso reconhecer o seu. É sentir autopiedade e não agir em prol de si. É não reconhecer seus defeitos e apontar o dos outros. É gritar ou humilhar quem não pode responder no lugar de debater ou conversar. É manipular um incapaz. Covardia é não ter fé em si, nem na humanidade.