quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Entre erros e acertos

Quem na vida nunca cometeu erros que atire a primeira pedra. Se arrepender não é um pecado mortal. Já vi gente dizer que não podemos nos arrepender das nossas próprias escolhas. Pois então não temos o direito de errar? Se arrepedimento for sinônimo de poder ter feito uma escolha melhor e ter escolhido a segunda opção, obviamente que temos esse direito. Contudo, muitos encaram os erros de uma forma pouco produtiva.

Ora, pense comigo e me diga onde chegou ao ler. Se o erro já é um fato, você tem duas escolhas: admiti-lo ou ignorá-lo. Fazer de conta que um erro nunca aconteceu é burrice: (1) se você tem caráter, o incômodo não só irá persistir como crescer dentro de ti; (2) ignorar um erro é percorrer o caminho inverso ao que a vida te propõe. Admiti-lo, por outro lado, pode ter benefícios, desde que você saiba tirar os proveitos disso. De que é que adianta ficar se lamuriando o tempo todo antes mesmo de refeltir o que se pode fazer? Lamentações excessivas privam-nos do precioso tempo que temos para repensar as nossas atitudes e escolhas. É por isso que hoje é comum errar duas, três, quatro vezes o mesmo erro. Porque as pessoas estão mais preocupadas em reclamar do que pensar se poderiam ter feito melhor, o motivo pelo qual não fizeram e como fariam da próxima vez se vier acontecer.

É facílimo colocar a culpa nos outros pelos seus erros e sofrimentos. Difícil mesmo é olhar-se no espelho, deixar o orgulho de lado e admitir que poderia ter sido diferente a sua postura. Me disseram esses dias que as pessoas precisam entender que o seu maior concorrente é você mesmo. Para crescer e evoluir qualquer ajuda e sabedoria é bem vinda, mas de nada lhe serve se você não aprende com seus próprios erros.

O que eu queria mesmo falar é que muitas vezes enxergamos o erro aquém do que ele é. É necessário refletir pra descobrir se o erro foi de fato um erro e se foi, o que fazer efetivamente com isso. E dependendo do caminho percorrido nessa refelxão é que observamos a (i)maturidade das pessoas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Já tava engasgado


Preciso desabafar, e esse desabafo não vai ser nada bonito ou que dê pra tirar alguma coisa pra refletir, eu acho. É um desabafo chateado e nada poético, devo dizer. Se você quiser parar de ler, essa é a hora.

É que muita coisa em você me irrita. Não sei se eu tenho raiva, ou se eu fico triste quando vejo isso tudo... Eu não sei o que a vida fez pra te tornar uma pessoa tão impaciente e pouco comunicável. Detesto a maneira rude que você tem de tratar algumas pessoas. Odeio o fato de que você só sorri e é feliz quando está bêbado, e quando o está fica muito mal educado e só fala abobrinha. Preciso reclamar por aqui porque eu nunca disse isso pra ninguém - as pessoas falam que devemos ter respeito. Mas que tipo de respeito inspira uma pessoa que não ama o próximo, nem como a si mesmo, nem como nada, nadinha? Não sei já te vi amar... Talvez você tenha um jeito torto de amar que eu não entenda ou não perceba.

Pra uma pessoa querer ser respeitada, ela precisa saber respeitar. Sim, porque respeito é uma coisa que nasce da inspiração. Eles falam que respeito é aceitar tudo sem argumentar e pronto acabou. Isso pra mim não é respeito, é submissão. Porque respeito é uma via de mão dupla, se não um anula o outro ao invés de ouvi-lo! E respeito não tem nada a ver com anulação, e sim com soma, adição.

Olha eu... Eu também tenho muitos defeitos e um deles é reclamar bastante, alguns dizem. Mas você... É fora do comum. Tudo bem reclamar da vida de vez em quando, todo mundo reclama. Mas é bom às vezes também agradecer ou falar sobre qualquer outra coisa...

A verdade mesmo é que eu te conheço muito pouco porque não tive muitas chances de conversar contigo. Talvez eu só consiga ver os seus defeitos porque é o que mais me chama atenção. Não sei o que te fez criar essa capa tão dura e quase impenetrável... Mas prometo que todos os dias eu busco ver algo de bom em você que me faça esquecer dos muitos defeitos. Porque apesar de tudo... Te amar tem que fazer parte da minha natureza.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Queira sempre mais...

As mulheres de vez em quando são meio bobas. Porque se contentam com o mínimo, se merecem o máximo? Queiram mais, queiram melhor.

Queira um homem que quando acorde te dê bom dia. Queira um homem que faça questão de te buscar pra almoçar com ele de vez em quando. Um homem que tenha tanto cuidado contigo como você nunca se sentiu cuidada antes. Um homem que te diga o quanto te ama todos os dias, seja por meio de palavras ou não. Um homem que te inspire em ser uma pessoa melhor e que te apoie no que for preciso. Um homem que faça as suas vontades e caprichos não por obrigação, mas porque simplesmente faz da sua felicidade, a felicidade dele. Um homem que seja companheiro nas horas ruins e boas. Um homem que brigue com você quando estiver errada, mas que saiba também admitir seus erros. Um homem com quem você possa conversar abertamente, trocar ideias e evoluir. Um homem que te diga que você é a mulher da vida dele e que faça você querer ser só dele e de mais ninguém. Um homem que mesmo que não te dê flores o tempo todo, te faça carinhos e te ponha pra dormir no peito dele. Um homem que tenha valores que você admira, qualidades que você gosta e defeitos que te façam aprender sobre as diferenças.

Na verdade isso vale pra todo mundo, não só para as mulheres. Não tem nada melhor nesse mundo do que amar e ser amado. Não é utopia, ou ultrarromantismo... Se eu achei alguém assim, porque você não?