sábado, 28 de junho de 2008

Nada como você

A começo de história,
Tu não sais da minha memória

Fico a trançar mil fantasias
Pensando o quão bem me faz tua companhia
E tentado te explicar o tamanho da minha alegria

Será que algum dia vais entender
O gigantismo do meu querer?

Ou vais sentir fortemente
Meu desejo tão ardente?

É como se tudo antes tivesse perdido
E agora fizesse sentido

Amar e em troca ser amado
Mas que sabor esse, a ser deliciado

Uma mistura de prazer e saudade
Chama que arde, ascende, e dura a infinidade
Amor.

Já busquei até no firmamento
Algo que seja semelhante ao teu olhar atento

Mas preciosidade como essa não há
Eis que essa é uma das tuas formas de me estudar

E a chuva que cai fininho agora
Como também a beleza da aurora,
O ralhar das ondas quando o tempo já perdeu a hora
Me inspira, meu sentimento aflora

De que me adiantam as palavras, palavras aos montes?
Se tudo o que a gente vive, vai além do que se olha ao horizonte?

Certa vez, ainda criança, me perguntei se um dia conheceria grandiosidade tal qual o mar.
E olha só como a vida gosta de brincar.
Aprendi a te amar.

02/01/07
É uma música minha antiga essa.
Guarde sempre suas palavras, elas são preciosíssimas.

2 comentários:

treta disse...

ei lê!
legal
ter um link no seu blog! mas o blog da patrícia é na verdade o blog da teresa! sabe como são os eu-líricos... hehehee...
e quanto à música, nossa, é amor às favas!
(sacumé... favas de mel e tal tal tal...)

Anônimo disse...

Que coisa mais linda, Lezinha... =~~) Os seus textos são extremamente tocantes, sabia disso?
Beijão bem grandão!