Nunca sei o que sinto, logo nunca sei o que quero. Mas como sempre me dizem nunca diga nunca, prefiro dizer que o que sei se confunde com o que sinto, e também com o que quero. Como não entendo nada, continuo sem saber o que sinto e o que quero. Mas ah! É tudo confusão mesmo, então eu simplesmente sinto.
25/06/05
Tem três anos que eu escrevi esse texto,
mas hoje é como se eu tivesse escrito antes de ontem.
sábado, 28 de junho de 2008
Nada como você
A começo de história,
Tu não sais da minha memória
Fico a trançar mil fantasias
Pensando o quão bem me faz tua companhia
E tentado te explicar o tamanho da minha alegria
Será que algum dia vais entender
O gigantismo do meu querer?
Ou vais sentir fortemente
Meu desejo tão ardente?
É como se tudo antes tivesse perdido
E agora fizesse sentido
Amar e em troca ser amado
Mas que sabor esse, a ser deliciado
Uma mistura de prazer e saudade
Chama que arde, ascende, e dura a infinidade
Amor.
Já busquei até no firmamento
Algo que seja semelhante ao teu olhar atento
Mas preciosidade como essa não há
Eis que essa é uma das tuas formas de me estudar
E a chuva que cai fininho agora
Como também a beleza da aurora,
O ralhar das ondas quando o tempo já perdeu a hora
Me inspira, meu sentimento aflora
De que me adiantam as palavras, palavras aos montes?
Se tudo o que a gente vive, vai além do que se olha ao horizonte?
Certa vez, ainda criança, me perguntei se um dia conheceria grandiosidade tal qual o mar.
E olha só como a vida gosta de brincar.
Aprendi a te amar.
02/01/07
É uma música minha antiga essa.
Guarde sempre suas palavras, elas são preciosíssimas.
Tu não sais da minha memória
Fico a trançar mil fantasias
Pensando o quão bem me faz tua companhia
E tentado te explicar o tamanho da minha alegria
Será que algum dia vais entender
O gigantismo do meu querer?
Ou vais sentir fortemente
Meu desejo tão ardente?
É como se tudo antes tivesse perdido
E agora fizesse sentido
Amar e em troca ser amado
Mas que sabor esse, a ser deliciado
Uma mistura de prazer e saudade
Chama que arde, ascende, e dura a infinidade
Amor.
Já busquei até no firmamento
Algo que seja semelhante ao teu olhar atento
Mas preciosidade como essa não há
Eis que essa é uma das tuas formas de me estudar
E a chuva que cai fininho agora
Como também a beleza da aurora,
O ralhar das ondas quando o tempo já perdeu a hora
Me inspira, meu sentimento aflora
De que me adiantam as palavras, palavras aos montes?
Se tudo o que a gente vive, vai além do que se olha ao horizonte?
Certa vez, ainda criança, me perguntei se um dia conheceria grandiosidade tal qual o mar.
E olha só como a vida gosta de brincar.
Aprendi a te amar.
02/01/07
É uma música minha antiga essa.
Guarde sempre suas palavras, elas são preciosíssimas.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Vivo ou morto?
A dor de perder alguém é relativa. Acho que pior que você sentir a dor de perder alguém que se foi, é você ter alguém morto dentro de si. De uma pessoa que nunca mais veremos, temos lembranças que trazem saudade. Ou seja, carinho. Dói, arde muito claro. Passa um tempo, porém, trabalhamos essa idéia e a dor se tranforma. Ela não deixa de existir, enxergamos além dela. O valor de ter tido uma pessoa assim em nossas vidas, do amor que tivemos por ela, dos momentos que ela nos proporcionou. Vemos que importante é deixarmos tudo isso vivo em nós, porque tamanha dor não combina com essa nobre passagem em nossas vidas. A dor nos impede de enxergar, e ver além dela significa estar mais próximo de alguém que parece tão distante. Contudo, se ela vive e morreu em seu peito, a dor intensa não passa. Deixar alguém morrer é dizer que não encontrou-se outra solução. E isso sim, é triste. Antes termos alguém vivo dentro de nós exalando carinho, apesar deste não viver lá fora, do que termos alguém morto exalando mágoas que nos faz sangrar toda vez que vive. Ainda bem que a vida às vezes tem mania de ensinar a darmos valor depois de perder, assim passamos a enxergar que nos casos que isso tem solução, ela é pra ser aproveitada.
domingo, 22 de junho de 2008
Paloma
Hoje pela primeira vez na minha vida, quase atingindo a maioridade, presenciei um velório. Quando cheguei, havia poucas pessoas, e até então não tinha achado nada demais naquilo. Paloma era uma menina de 15 anos apenas, que necessitava de cuidados especiais. Nasceu com um tumor na coluna, sua expectativa de vida não era mais longa do que a que teve. Sua mãe sabia dos riscos da gravidez, ex-fumante, já no auge de seus 40 anos. No entanto, abriu mão do emprego, muito bem remunerado, e passou a dedicar a vida à sua filha. Essa era a história que eu sabia. Pensei não ser tão difícil quanto imaginava ir a um velório afinal. A mãe tinha em uma das mãos um terço, e no outro braço o casaco da filha que constantemente alisava e enxugava-lhe as lágrimas. Começou a missa, mas logo ela chegou ao fim. Ouvi minha Vó dizer "É agora...". Não entendi, mas também não perguntei, esperei para ver. Eu a vi levantar, gemia tanto que até eu pude sentir aquela dor. Iriam fechar o caixão. Juntou suas forças dando um último adeus a sua tão querida Paloma:
- Filha. Filha muito obrigada pelos quinze anos que você esteve em minha vida. Muito obrigada pelo seu amor, pela sua luz minha filha. Eu só tenho a agradecer a Deus pela pessoa maravilhosa que você é. Que nossa senhora te guie minha filhinha.
Ela soluçava:
- Vai minha filha, você tem que deixar mamãe não é? - estavam tentando fechar a pequenina urna - Mamãe te ama muito sabia filha?
Beijou-lhe a testa, virou para os presentes e disse:
- Paloma detestava choros. Gostaria de pedir uma salva de palmas para ela.
Esse foi o último som que ecoou no salão.
O de palmas.
Meus problemas parecem míseros diante do dela.
Uma saudade sem fim.
Lembrei que durante a missa abracei meu pai e deitei minha cabeça no ombro dele. A sua respiração embaraçava uma das lentes de meus óculos, mas no instante seguinte, ela voltava ao normal. Assim também passa o tempo, em um piscar de olhos. E ali vi o verdadeiro porquê Renato Russo dizia que é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Maio/2007
- Filha. Filha muito obrigada pelos quinze anos que você esteve em minha vida. Muito obrigada pelo seu amor, pela sua luz minha filha. Eu só tenho a agradecer a Deus pela pessoa maravilhosa que você é. Que nossa senhora te guie minha filhinha.
Ela soluçava:
- Vai minha filha, você tem que deixar mamãe não é? - estavam tentando fechar a pequenina urna - Mamãe te ama muito sabia filha?
Beijou-lhe a testa, virou para os presentes e disse:
- Paloma detestava choros. Gostaria de pedir uma salva de palmas para ela.
Esse foi o último som que ecoou no salão.
O de palmas.
Meus problemas parecem míseros diante do dela.
Uma saudade sem fim.
Lembrei que durante a missa abracei meu pai e deitei minha cabeça no ombro dele. A sua respiração embaraçava uma das lentes de meus óculos, mas no instante seguinte, ela voltava ao normal. Assim também passa o tempo, em um piscar de olhos. E ali vi o verdadeiro porquê Renato Russo dizia que é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
Maio/2007
Convites
Já recebi diversos tipos de convite. O indiferente, que você nunca sabe no que vai dar. O necessário, que na maioria das vezes você tem que aceitar. O casual, que tá sempre aparecendo no seu celular. Mas com certeza o que mais mexeu comigo foi aquele convite indireto. É o único que faz você ter uma dúvida que formiga sua barriga, sabe? Vale a pena correr o risco.
13/10/07
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Brincadeira de sentir.
A sua dúvida é a certeza que você não quer admitir. O seu ódio é o amor que você quer omitir. A indiferença do seu corpo realça o desejo que seus olhos tentam reprimir. Depois de tantas lágrimas de tristezas parece errado isso te fazer sorrir, por isso persistir vira sinônimo de desistir. Não tem hora certa pra decidir o que está por vir. É uma dúvida eterna esse jogo da vida.
(escrevendo na praia de salvador, dois anos atrás =)
sábado, 14 de junho de 2008
Conta pra mim da tua voz.

14/06/08
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Uma carta de dia dos namorados

Tu já sabes, e sabes muito bem.
Não me canso de repetir, para arrancar-lhe sorrisos.
Mas como hoje é um dia especial, cabe-me falar algo que seja diferente.
Hoje eu vou dizer que não vou te esquecer.
Por todas as lembranças que me ofertastes.
Hoje eu preciso te agradecer.
Por todas as coisas que me ensinastes.
Por fazer parte de um pedacinho de mim.
12/06/07
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Reflexão de conforto

Pra você Cibs.
11/06/08
A Caminhada

- Sim pequena, desde que se foram seus avós, o verde perdeu a maciez, as rosas já não brotam como antes e as árvores não parecem mastejosas.
- E saudade é doença Senhorzinho?
- Saudade pode ser tristeza.
- Hmm. E tristeza adoece. Mas então, qual o segredo da fonte alegria?
- Cada um tem o seu pequena. É uma fórmula em constante mutação, por isso, de respostas variáveis infinitas.
- Isso quer dizer que a escuridão da floresta vai crescer, até fazê-la morrer?
- É assim que tem que ser?
- Eu não tenho a fórmula Senhorzinho, meus avós esqueceram de me dar.
- Ou talvez não estejas sabendo procurar.
Ela demorou para achar, mas enfim aprendeu que para fazer o segredo da fonte alegria brotar precisaria amar a floresta como amou seus avós, nos dois sentidos.
07/06/08
terça-feira, 10 de junho de 2008
No Jardim dos meus pensamentos

13/09/06
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