quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Tudo ou nada?

O papo hoje é sobre esperar tudo ou nada. Tanto faz se de uma situação ou de alguém. É um verdadeiro dilema... Qual o melhor lema? Nada esperar e não se esborrachar, ou esperar demais e acabar sem nada que o satisfaz?
Do cidadão que prefere não esperar, diz-se que é morto. Porque quem não espera, não crê. Quem não crê, não sonha. E quem não sonha, não vive... E ainda taxam-no de medíocre e covarde. Mas querer se proteger é tão grande pecado para ser assim condenado? Aquele que não espera nada, de tudo e de todos, de fato carrega um vazio sem fim. Existe uma linha muito tênue entre esperar nada, alguma coisa e muita coisa. Essa linha são gestos, palavras, acontecimentos... Por menores que sejam, podem virar um jogo.
Do cidadão que espera demais, diz-se que é um iludido. Porque vários esperam muito e fazem pouco. E quando fazem, não o fazem de coração, mas sim esperando retribuição. É natural querer uma resposta, mas cada um tem seu jeito de ter a face exposta. Esperar demais requer paciência, maturidade, mas a verdade é que esperar demais combina mais com ansiedade. Expectativas frustradas deixam muitas pessoas machucadas.
É difícil esperar num meio termo. Porque ou se espera algo, ou não se espera nada. Para algumas ocasiões, algumas soluções. Parar e ver além. Reparar. E refletir. O que eu espero, é muito, é pouco? Vale a pena? E se eu já tenho e quero mais? Preciso? Ficar indeciso não ajuda. Por isso que a gente para e escreve textos meio confusos como esse...
O que eu queria mesmo era não esperar tão pouco que me tornasse vazia, nem esperar tão mais que fosse sangria.   

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