sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Departamento de Antropologia

Até hoje eu não sei o porquê aconteceu. Teve um dia que eu quis muito entender, no outro até gostaria de saber e hoje já nem ligo. Faz tempo tanto que não sinto tua pele, ou nem ao menos ouço tua voz. É verdade, não nego, passaram as horas mas não muda meu amor, é como se fosse ontem. Hoje só não sei quem você é em mim, e então é confusão? Também não sei se a sua deslembrança é saudade ou alívio. A interrogação que tu me deixaste no testamento foi o que ficou. Se um dia minha visão embaraçada estalar, talvez a minha interpretação das tuas palavras mude. Não sai de mim nem hoje nem nunca essa dúvida danada. Mas juro, já nem ligo.

12/08/07

Um ano passou, a visão estalou, e tudo mudou.
A diferença agora é que é uma dúvida danad íssima.
Continuo andando de bobeira, dançando sonhadoramente, afundando em sorrisos...
Juro que já nem ligo, afinal, ver um filme de novo já não te traz os mesmos sentimentos que outroras tiveras. Porém, saber o final não me impede de querer, extravasar querer, vê-lo novamente.
Mas juro, já nem ligo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse texto seu me trouxe muita coisa à tona... Umas imagens do passado, uns dar-por-conta do presente... E uns juro-que-nem-ligo para o sossego do meu futuro - ou eu digo "para o futuro do meu sossego?
Lindo o seu texto, Lelê! Beijão bem grandão!
=*************

Anônimo disse...

Eu tb já nem ligo...
=*