domingo, 25 de janeiro de 2009

Juras Perdidas

Hoje vi o sol nascendo, a dor me tirou a paz que o sono traz. Uma dor que muitos conhecem, uns ignoram e outros com ela se apavoram. Uns, calados, a aceitam enquanto outros a rejeitam. É dor que carrega em sua infindável melancolia uma inafiançável sabedoria. Já não me dói como doeu uma vez, mas essa dor não perde sua tez. E as lágrimas que molham essas páginas também preço não tem. É lembrança que não morre por mais que o tempo a forre. Essa dor de amor amigo, jamais se vai assim ligeiro. Ascende em um piscar de olhos, como um isqueiro: a chama que dura enquanto tu a seguras. E quando achas que apaga, não vês o quão enganado estavas. Mas faz parte da vida amigo, ser querido e ao mesmo tempo um coração partido. E já nem sei discernir se choro com paixão ou se é só solidão.

sábado, oito horas da manhã.
crédito do título à querida Lilinha.

2 comentários:

Anônimo disse...

E dói dum tantão essa dor doida que, muitas vezes, a gente não sabe como ou de onde vem, como você mesma disse: se da solidão ou da paixão. E o mais engraçado é que a gente fica sem saber como chorar - embora choremos.
Maravilhoso o texto, Lelê!
Beijão do Dézinho!
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Catarina Franco disse...

Flooor!
Que saudades!!!

Poxa, vc novamente escrevendo muito bem!

Cereja da minha vida, passei aqui pra dar um bjinho!

saudades reais de ti!