Desde pequena que tenho paixão, amor e loucura por Recife. Esperava ansiosamente pelas minhas férias porque ela significava vir pra cá. Recife era meu símbolo de diversão: brincar com os amigos debaixo do prédio, fazer piscininhas na praia, beber água de coco, comer tapioca, rever a família, e por aí vai. Não importava quanto tempo ficávamos, uma semana ou um mês, sempre me entristecia a hora de dizer tchau.
O tempo passou e nada mudou. Ainda hoje eu sonho com minhas férias no Recife. Até que um dia eu comecei a perceber como as pessoas questionavam esse amor idolatrado. Algumas pessoas viviam me perguntando - por quê?. Eu dizia que só o cheiro do Recife já entrava na minha alma e me fazia feliz. Dizia que sair do aeroporto e ver o prédio, que guardou lembranças tão felizes da minha infância, enchia meu peito de felicidade. Mesmo assim ninguém nunca entendeu.
Ninguém nunca entendeu porque na verdade eu não sabia dizer a resposta certa. Depois de um tempo que passei a refletir sobre isso, encontrei outras razões igualmente verdadeiras. Recife pra mim sempre foi um refúgio. Era o tempo que eu não precisava me preocupar com nada, nem provas, nem acordar cedo, nem um monte de coisas. Fazer coisas diferentes da nossa rotina sempre tornam as coisas mais leves, agradáveis e consequentemente felizes.
Aqui eu sempre fui muito amada. Não que nos outros lugares eu não seja, mas é que saudade dá um sabor especial para o amor. E onde tem amor, tem alegria. E todo mundo me recebe com um sorriso sem igual.
Quando a gente é criança, não entende muito bem muitas coisas. Mas hoje eu sei que minha paixão louca e alucinada por Recife tem por nome o casal mais famoso da Bíblia. José e Maria. São eles a razão da minha imensa alegria.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Uma certeza
As pessoas vivem me falando que eu vivo em uma bolha cor de rosa que se chama inocência. Sei muito bem que não vi quase nada da vida, mas isso não quer dizer que a vida não tenha me visto quase nada. É fácil julgar. Difícil mesmo é tentar compreender o seu próximo e ouvir o que ele diz independentemente de quem seja.
Eu sei, por exemplo, que tristeza é uma coisa que parece não ter fim e gruda como carrapato. Mas sei também que passa, por mais que isso pareça uma farsa. Sei que ela chega e nos torna vítima como uma presa abocanhada por uma serpente ágil. E que se livrar não é nada fácil. Só que não é impossível, não é mesmo?
Sei que ilusão às vezes é tão doce que fica irresistível não provar. Você prova tantas vezes achando uma delícia ter aquela esperança vã, que nem percebe como ela entra devagarzinho e envenena toda a sua alma. Resistir a tentação de provar a ilusão parece quase tão difícil quanto enfrentar a realidade. Mas todo mundo sabe que não tem outra saída melhor que a verdade.
Eu sei de poucas coisas. As coisas que sei na teoria ainda não consigo colocá-las em prática. Mas eu sei de uma coisa que a vida me ensinou. Nada vale a pena se for às custas da sua tristeza. Um ser humano não consegue viver se não for feliz.
É por isso que me recuso a não acreditar no amor. Digam o que quiserem, mas um ser humano precisa de amor pra viver. Porque amor é o que traz felicidade pro nosso coração. Eu sou feliz quando ganho um cafuné da minha avó, quando posso ensinar o meu avô, sair com minha família, quando vejo o sorriso de um amigo ou quando ganho um beijo. Ser feliz é amar e ser amado.
Eu sei, por exemplo, que tristeza é uma coisa que parece não ter fim e gruda como carrapato. Mas sei também que passa, por mais que isso pareça uma farsa. Sei que ela chega e nos torna vítima como uma presa abocanhada por uma serpente ágil. E que se livrar não é nada fácil. Só que não é impossível, não é mesmo?
Sei que ilusão às vezes é tão doce que fica irresistível não provar. Você prova tantas vezes achando uma delícia ter aquela esperança vã, que nem percebe como ela entra devagarzinho e envenena toda a sua alma. Resistir a tentação de provar a ilusão parece quase tão difícil quanto enfrentar a realidade. Mas todo mundo sabe que não tem outra saída melhor que a verdade.
Eu sei de poucas coisas. As coisas que sei na teoria ainda não consigo colocá-las em prática. Mas eu sei de uma coisa que a vida me ensinou. Nada vale a pena se for às custas da sua tristeza. Um ser humano não consegue viver se não for feliz.
É por isso que me recuso a não acreditar no amor. Digam o que quiserem, mas um ser humano precisa de amor pra viver. Porque amor é o que traz felicidade pro nosso coração. Eu sou feliz quando ganho um cafuné da minha avó, quando posso ensinar o meu avô, sair com minha família, quando vejo o sorriso de um amigo ou quando ganho um beijo. Ser feliz é amar e ser amado.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Dúvidas
Cada passo
Da ladeira
Que eu faço
Da canseira?
Sou de aço?
De madeira?
Me desmancho
Como água
Nesse pranto
Tanta mágoa
Um carinho
uma atenção
Queridinho
Né muito não
Tô carente
De um amor
Paciente
Acolhedor
Tudo eu quero
Nada espero
Minha certeza
Virou franqueza
Ver de verdade
Realidade
Que fantasia
Como o dia
Tem fim.
Da ladeira
Que eu faço
Da canseira?
Sou de aço?
De madeira?
Me desmancho
Como água
Nesse pranto
Tanta mágoa
Um carinho
uma atenção
Queridinho
Né muito não
Tô carente
De um amor
Paciente
Acolhedor
Tudo eu quero
Nada espero
Minha certeza
Virou franqueza
Ver de verdade
Realidade
Que fantasia
Como o dia
Tem fim.
sábado, 19 de maio de 2012
Sobre ser deficiente
Tenho uma coleção de audiometrias. Isso é parte de mim. Tem uma audiometria datada de 91, foi quando meus pais descobriram minha deficiência auditiva: aos dois aninhos.
Tenho poucas lembranças desse período, mas lembro que minha rotina de exames era exaustiva. Fui muitas vezes ao CEAL e a São Paulo, e o número de "audios" parecia interminável pra mim. Papai e mamãe sempre batalharam muito por mim, enfrentaram todos os meus problemas comigo: as inúmeras otites, o atraso da fala, várias cirurgias, sem falar nas idas a hospitais. Nunca saíram do meu lado. Para aprender a falar tive que enfrentar uma maratona de aulas. Natação, para aprender a adequar a respiração com a fala. Dança, para entrar em contato com o ritmo das palavras. Fonoaudióloga.... Longos e cansativos anos de fonoaudiologia para trabalhar a minha fala. A receita do sucesso do tratamento foi o trabalho insistente e a dedicação de todos que me amavam e que me ajudaram a vencer barreiras.
Olhando assim parece que minha infância foi conturbada. Eu tive alguns problemas sim. Quando entrei no maternal tinha vergonha de prender meu cabelo por causa do aparelho auditivo. E também não gostava quando as crianças me perguntavam o que era aquilo na minha orelha. Mas a verdade é que eu tive uma infância normal graças aos meus pais e familiares. Mamãe sempre teve uma paciência infinita com minhas fragilidades em relação à deficiência. E aos poucos fui aprendendo quem eu era, porque eu era, e como poderia ser.
Hoje em dia eu falo o tempo todo que não saberia viver sem ter a minha deficiência. Claro que ainda acho ruim algumas coisas. É chato não poder entender direito as pessoas na mesa do bar, ou sempre perder as piadinhas espontâneas. Não gosto de perder as falas do filme, da novela ou do jornal porque algum barulho me atrapalhou. Tenho dificuldades enormes de lidar com dois sons ao mesmo tempo, me atrapalha muito a entender o que alguém tá falando. Mas pra isso existem pessoas que me apoiam. Elas me explicam o que eu não entendi, a fala que eu não ouvi e as piadinhas que eu perdi. Ainda bem né. O Renato, meu irmão, ele repete um milhão de vezes a mesma coisa se precisar pra eu entender. Ele tem paciência, é bem bonitinho.
Ao mesmo tempo, aprendi a ver os proveitos também. Acho o mundo muito barulhento e posso escutá-lo da forma que quero: aumento ou diminuo o som do meu aparelho e até desligo às vezes. Isso pra mim é quase um superpoder (risos). Tiro o aparelho pra dormir e por isso durmo melhor que a maioria das pessoas. Não ouço muriçocas, som alto, aviões, nem ronco ou gente falando a noite... Não escuto nada, tem que ser muito alto pra me acordar. E como também não escuto despertador tenho o melhor despertador do mundo: minha família. Sempre quem me acorda é o papai, às vezes a mamãe, e muito de vez em quando o Renato. Eles me acordam fazendo carinho no meu pé, e vem com soneca (função que têm os despertadores)! Se percebem que não levantei, vão lá e me chamam de novo (hehehe).
Aprendi a ser e aceitar quem sou, com defeitos e qualidades. Falo tranquilamente sobre isso agora. Me considero vitoriosa e considero meus pais vitoriosos. O caminho não foi fácil, teve muita labuta. Hoje, colhemos os frutos. Sou muito agradecida porque papai e mamãe me deram tudo que eu precisava para levar uma vida mais perto do normal o possível e batalharam muito por isso. Deus foi muito bom comigo.
Pai, Mãe: amo vocês.
Rê, vc tb tá? (:
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Já falei sobre lágrimas?
Na minha condição de pequeno ser humano dentro deste imenso universo no qual vivemos, não tenho capacidade - nem acho que algum dia terei - de entender certas coisas que a vida faz acontecer. É certo que viver já pressupõe uma série de acontecimentos que enfrentamos. Ninguém discorda de que viver é uma luta. Uma luta pela sobrevivência.
A dor é um sentimento pelo qual o ser humano passa e sobrevive. Alguns sofrem mais que outros, enfraquecem e desistem da luta da vida. Esse texto não é sobre a dor de um tombo que fica roxo na pele, ou um corte que arde e sangra, nem muito menos sobre a dor de terminar um namoro. Essas são tão banais diante de outras. É daquela dor que toda a lágrima do mundo parece pouca, porque é infinita e o tempo não cura, só disfarça.
Eu não sei dizer, só sei ser solidária. Na verdade, a dor de uma perda se transfigura no indescritível. Do mesmo jeito que é superar. Eu, Letícia, sinceramente não sei se é possível passar por isso sem crer. Não sou uma pessoa fervorosamente religiosa, mas crer n'alguma coisa, alguma explicação qualquer, para tamanho infortúnio parece essencial para sobreviver. Eu conheço um pai que teve a filha assassinada. Conheço uma mãe que perdeu um filho tão cedo que nem achava que isso fosse possível. Conheço pais que lutaram bravamente contra a doença de um filho e perderam. Conheço alguém que perdeu um pai e uma avó no mesmo ano. Eu conheço tantas pessoas e sequer imagino como pode ser um ínfimo da dor delas.
Sobreviver é a palavra certa porque esse é o tipo de sofrimento com o qual se luta todo santo dia. Eu nem conheço, mas vejo. Não só vejo como observo. Faço o que penso ser minha parte: eu rezo. Eu rezo porque não me resta outra saída senão acreditar que existe algo tão superior e bondoso que conforte os sofrimentos de alguma maneira. E não acreditar nisso faz a vida perder um pouco de sentido. Não posso trazê-los de volta, muito menos esperar que substituam-se os insubstituíveis. A memória e a saudade são duas coisas que impregnam a alma, se fosse só o cérebro talvez tivesse saída.
E se tem uma coisa que marca o meu dia são as lágrimas. Quando eu vejo o sofrimento de alguém que amo, sinto uma vontade sobrenatural de pegar o sofrimento pra mim e deixá-los livre disso. Nessa horas eu queria mesmo é ter superpoderes. Ter fé me ajuda, assim sigo orando.
Que a força do bem, que os caminhos de luz e a graça da vida estejam presente em nossos guerreiros sofredores. Guerreiros porque lutam com a força de um e não desistem da guerra, encaram-na de frente. Obstinação, bravura e coragem são características dos verdadeiros vitoriosos da vida.
A dor é um sentimento pelo qual o ser humano passa e sobrevive. Alguns sofrem mais que outros, enfraquecem e desistem da luta da vida. Esse texto não é sobre a dor de um tombo que fica roxo na pele, ou um corte que arde e sangra, nem muito menos sobre a dor de terminar um namoro. Essas são tão banais diante de outras. É daquela dor que toda a lágrima do mundo parece pouca, porque é infinita e o tempo não cura, só disfarça.
Eu não sei dizer, só sei ser solidária. Na verdade, a dor de uma perda se transfigura no indescritível. Do mesmo jeito que é superar. Eu, Letícia, sinceramente não sei se é possível passar por isso sem crer. Não sou uma pessoa fervorosamente religiosa, mas crer n'alguma coisa, alguma explicação qualquer, para tamanho infortúnio parece essencial para sobreviver. Eu conheço um pai que teve a filha assassinada. Conheço uma mãe que perdeu um filho tão cedo que nem achava que isso fosse possível. Conheço pais que lutaram bravamente contra a doença de um filho e perderam. Conheço alguém que perdeu um pai e uma avó no mesmo ano. Eu conheço tantas pessoas e sequer imagino como pode ser um ínfimo da dor delas.
Sobreviver é a palavra certa porque esse é o tipo de sofrimento com o qual se luta todo santo dia. Eu nem conheço, mas vejo. Não só vejo como observo. Faço o que penso ser minha parte: eu rezo. Eu rezo porque não me resta outra saída senão acreditar que existe algo tão superior e bondoso que conforte os sofrimentos de alguma maneira. E não acreditar nisso faz a vida perder um pouco de sentido. Não posso trazê-los de volta, muito menos esperar que substituam-se os insubstituíveis. A memória e a saudade são duas coisas que impregnam a alma, se fosse só o cérebro talvez tivesse saída.
E se tem uma coisa que marca o meu dia são as lágrimas. Quando eu vejo o sofrimento de alguém que amo, sinto uma vontade sobrenatural de pegar o sofrimento pra mim e deixá-los livre disso. Nessa horas eu queria mesmo é ter superpoderes. Ter fé me ajuda, assim sigo orando.
Que a força do bem, que os caminhos de luz e a graça da vida estejam presente em nossos guerreiros sofredores. Guerreiros porque lutam com a força de um e não desistem da guerra, encaram-na de frente. Obstinação, bravura e coragem são características dos verdadeiros vitoriosos da vida.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Dançando na chuva
Eram dois jovens se amando debaixo da copa de uma belíssima árvore. A grama, verde como o horizonte de um mar, confortava-os como se ali fosse um lar. Eles se olhavam apaixonadamente e trocavam juras de amar eternamente. Um jovem quando ama vive tudo intensamente, dando um ar de imutabilidade ao que se sente. Certo dia, ele a presentou com uma rosa vermelha e um pedido de namoro. Quanta alegria! Era o início de uma história promissora. Tudo que tem amor é promissor... Né?
Alguns meses se passaram e a felicidade prometida foi ficando cada vez mais escondida. Eram tantas as diferenças, sem contar nas desavenças. Sem rumo, sem conversa, uma coisa era certa: o fim. Foi ele que desistiu, na mesma grama que os assistiu. Ele não disse adeus. Nem ao menos respondeu as perguntas desesperadas de uma menina apaixonada. Em silêncio permaneceu, em silêncio aquiesceu. Ela disse adeus. Ele puxou-a pelo braço e envolveu-a num abraço sem fim. E pôs se a chorar. Não tente entender. Não tem explicação. O coração e a razão são tão mirabolantes que têm o dom de serem inexplicáveis.
Muito tempo depois que ele se foi, voltou. Dessa vez a presentou com uma rosa de vidro verde. Se disse arrependido e teve seu pedido atendido. Como é doce o coração de uma mulher. Ela deu-lhe uma chance que não foi o bastante para fazê-lo feliz. Cantou:
A "rosa" que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Ela disse adeus de novo, para nunca mais.
A moral da história é que é muito importante refletir sobre a hora de desistir. Certas decisões marcam uma vida inteira e por mais que você queira, não pode voltar atrás. Se arrepender e errar faz parte da vida, por isso, é fundamental ter consciência dos nossos próprios atos. Lembrança é uma coisa que pode adoecer a alma, se você não fizer as suas escolhas com muita calma.
Um vidro que se quebra e cola fica todo marcado, cheio de cicatriz. Toda história tem dois lados: o feliz e o infeliz.
Alguns meses se passaram e a felicidade prometida foi ficando cada vez mais escondida. Eram tantas as diferenças, sem contar nas desavenças. Sem rumo, sem conversa, uma coisa era certa: o fim. Foi ele que desistiu, na mesma grama que os assistiu. Ele não disse adeus. Nem ao menos respondeu as perguntas desesperadas de uma menina apaixonada. Em silêncio permaneceu, em silêncio aquiesceu. Ela disse adeus. Ele puxou-a pelo braço e envolveu-a num abraço sem fim. E pôs se a chorar. Não tente entender. Não tem explicação. O coração e a razão são tão mirabolantes que têm o dom de serem inexplicáveis.
Muito tempo depois que ele se foi, voltou. Dessa vez a presentou com uma rosa de vidro verde. Se disse arrependido e teve seu pedido atendido. Como é doce o coração de uma mulher. Ela deu-lhe uma chance que não foi o bastante para fazê-lo feliz. Cantou:
A "rosa" que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Ela disse adeus de novo, para nunca mais.
A moral da história é que é muito importante refletir sobre a hora de desistir. Certas decisões marcam uma vida inteira e por mais que você queira, não pode voltar atrás. Se arrepender e errar faz parte da vida, por isso, é fundamental ter consciência dos nossos próprios atos. Lembrança é uma coisa que pode adoecer a alma, se você não fizer as suas escolhas com muita calma.
Um vidro que se quebra e cola fica todo marcado, cheio de cicatriz. Toda história tem dois lados: o feliz e o infeliz.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Dia bonito
O dia amanhece
A tarde enternece
A noite escurece
A cidade adormece
E quem conhece,
se esquece
Do desfruto das belezas,
que a alma enriquece
O canto do vento
O brilho das águas
São tantos relentos
Que acalmam as mágoas
A mãe natureza
E a sua grandeza
Reflete a pureza
Das suas riquezas
Perdeu, me parece
Quem não reconhece
A beleza serena
Das coisas 'pequenas'
Que traz a paz
Que o mundo jaz
Setembro/2009
A tarde enternece
A noite escurece
A cidade adormece
E quem conhece,
se esquece
Do desfruto das belezas,
que a alma enriquece
O canto do vento
O brilho das águas
São tantos relentos
Que acalmam as mágoas
A mãe natureza
E a sua grandeza
Reflete a pureza
Das suas riquezas
Perdeu, me parece
Quem não reconhece
A beleza serena
Das coisas 'pequenas'
Que traz a paz
Que o mundo jaz
Setembro/2009
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